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Casal rouba bebê, mata a mãe e enterra em quintal, em seguida eles tentaram fazer se… Ver mais

Tragédia em Cuiabá: adolescente grávida é assassinada e bebê é roubado por casal

Um crime bárbaro chocou a cidade de Cuiabá (MT) e comoveu o país. O desaparecimento de uma adolescente de 17 anos, que estava grávida, teve um desfecho trágico: ela foi encontrada morta, enterrada no quintal de uma casa, e seu bebê recém-nascido havia sido roubado por um casal. O caso envolve fraude, homicídio, ocultação de cadáver e o que parece ser um plano meticulosamente premeditado.

Casal se passava por pais nas redes sociais

A investigação começou a tomar forma quando um dos suspeitos postou fotos do bebê nas redes sociais, apresentando-o como seu próprio filho. A imagem, publicada antes mesmo da polícia localizar o corpo da jovem, despertou a atenção dos agentes. O comportamento incoerente foi decisivo para o desdobramento das buscas e identificação dos suspeitos.

Segundo as autoridades, o casal demonstrava entusiasmo nas postagens, celebrando a suposta chegada do filho. O fato foi considerado um dos principais pontos de partida para desvendar o crime, uma vez que não havia qualquer histórico de gestação da mulher envolvida.

Tentativa de registrar o bebê levantou suspeitas

O casal também tentou registrar oficialmente o bebê em uma maternidade da capital mato-grossense. No entanto, os depoimentos confusos e inconsistentes prestados pela mulher ao corpo médico levantaram dúvidas. A equipe da maternidade, treinada para identificar possíveis casos de fraude ou tráfico de crianças, imediatamente comunicou a Polícia Militar.

Foi nesse momento que os dois foram presos em flagrante. Eles agora enfrentam acusações de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, sequestro de menor e fraude processual.

Promessa de doações foi usada como isca

De acordo com o delegado responsável pelo caso, a adolescente foi atraída para o local do crime sob o pretexto de receber doações de roupas e produtos para o bebê. A mulher suspeita manteve contato com a jovem por meio das redes sociais, ganhando sua confiança aos poucos.

Ela chegou a fazer transferências via PIX para que a vítima pudesse se deslocar até a casa onde, posteriormente, seria morta. Após sair de casa, a adolescente não foi mais vista com vida.

Corpo foi enterrado no quintal da casa

Após dias de buscas, o corpo da jovem foi encontrado enterrado em uma cova rasa no quintal da residência do casal. O cenário indicava sinais de violência e luta. Fios de internet foram usados para o estrangulamento e, segundo o laudo preliminar, havia cortes profundos na região abdominal, indicando que o parto pode ter ocorrido à força ou que o bebê tenha sido removido cirurgicamente após a morte da mãe.

Peritos acreditam que a adolescente foi morta logo após o parto ou durante o procedimento forçado. A brutalidade do crime deixou a equipe de investigação estarrecida.

Outros envolvidos foram presos

Além do casal principal, outras duas pessoas foram detidas por suposto envolvimento na trama. A polícia agora busca entender o papel de cada um, além de investigar se o crime teve motivação financeira ou se foi orquestrado com o objetivo de adquirir ilegalmente a guarda da criança.

A defesa da principal acusada afirmou que ainda está analisando o inquérito e, por enquanto, não fará declarações públicas.

Bebê está em segurança e sob cuidados médicos

O bebê, uma menina, encontra-se hospitalizado sob vigilância médica. A unidade de saúde informou que o estado de saúde da criança é estável, mas ela permanecerá sob observação nas próximas semanas.

A avó materna, mãe da vítima, já foi localizada e está acompanhando o caso. Ela deverá receber a guarda da neta após o término dos trâmites legais.

Investigações continuam e população pede justiça

O crime gerou grande repercussão em Cuiabá e em todo o Brasil. A polícia segue aprofundando as investigações para identificar a motivação e possíveis ramificações da quadrilha. A hipótese de tráfico de crianças ou até mesmo envolvimento com rituais clandestinos não está descartada.

A população clama por justiça, e o caso reacende o alerta sobre a violência contra mulheres, especialmente gestantes em situação de vulnerabilidade.

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