Maqueiro do IML é flagrado tendo relações com cadáver, ele acabou s.. Ver mais

Maqueiro é demitido por necrofilia no IML e caso gera revolta no Amazonas
Um escândalo envolvendo um funcionário do Instituto Médico Legal (IML) do Amazonas provocou indignação em todo o país. Wanderley dos Santos Silva, maqueiro da instituição desde 2015, foi demitido após ser flagrado em uma situação repulsiva: ele foi encontrado mantendo relações íntimas com o corpo de uma jovem que aguardava necropsia. O caso ocorreu no plantão do dia 23 de novembro e está sendo tratado como vilipêndio de cadáver — crime que pode levar à prisão.
Flagrante chocante e ação imediata
De acordo com relatos de testemunhas e de um perito criminal presente na ocorrência, Wanderley estava visivelmente embriagado no momento em que foi surpreendido. Ele foi encontrado literalmente em cima do corpo da jovem, em um comportamento que fere todas as normas éticas e legais do serviço público e da atuação forense.
A direção do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) agiu com rapidez. Em nota oficial, confirmou a demissão imediata do servidor e a abertura de um inquérito policial para apurar o caso com o rigor necessário.
Além disso, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) determinou uma apuração completa dos fatos, reforçando o compromisso do órgão com a integridade dos procedimentos forenses e o respeito às vítimas, vivas ou mortas.
Abandono de plantão e embriaguez
Não foi apenas o ato de necrofilia que pesou contra Wanderley. Segundo a nota oficial do DPTC, ele e um auxiliar administrativo também abandonaram seus postos de trabalho para assistir à final da Copa Libertadores. Ambos retornaram ao IML embriagados, colocando em risco a segurança e o funcionamento adequado da unidade.
O comportamento irresponsável chamou atenção de colegas, que alertaram a chefia sobre a gravidade das faltas cometidas. A conduta dos servidores foi classificada como “falta funcional gravíssima” pelo órgão, o que justifica a exoneração imediata.
Outras denúncias reforçam suspeitas
A situação de Wanderley se agravou ainda mais com outra denúncia registrada horas após o primeiro flagrante. Na madrugada de 24 de novembro, colegas de plantão relataram que o maqueiro foi visto em atitude suspeita dentro da sala de necropsia, onde estaria sozinho com outro cadáver feminino.
Segundo testemunhas, ele foi surpreendido “arrumando as calças” enquanto descia apressadamente da mesa onde o corpo estava posicionado. O relato reforçou as suspeitas de reincidência em práticas criminosas de natureza sexual com cadáveres — conduta tipificada como crime de vilipêndio, conforme o artigo 212 do Código Penal Brasileiro.
Investigação e responsabilização
A Polícia Civil do Amazonas está conduzindo uma investigação detalhada sobre o caso. A expectativa é que exames forenses, laudos periciais e o depoimento das testemunhas ajudem a esclarecer com precisão tudo o que aconteceu durante aquele plantão.
O DPTC também se comprometeu a revisar todos os procedimentos internos e implementar protocolos mais rígidos de segurança e supervisão, especialmente durante plantões noturnos e finais de semana.
Além da exoneração, o ex-maqueiro agora responde criminalmente, podendo ser condenado a pena de um a três anos de prisão, além de enfrentar a repulsa pública e o afastamento do serviço público.
Confiança da população em risco
Casos como este abalam a confiança da sociedade nas instituições responsáveis por tratar com dignidade os mortos e investigar crimes com imparcialidade. A atuação de um funcionário, ainda que isolada, pode comprometer toda uma rede de serviços essenciais à Justiça e à saúde pública.
Por isso, a resposta rápida do DPTC e da SSP-AM foi fundamental para reforçar o compromisso com a ética, a legalidade e o respeito às vítimas. O caso também reforça a necessidade de monitoramento constante das equipes que atuam em ambientes tão sensíveis, como necrotérios e laboratórios forenses.
